sábado, 24 de março de 2012

A Árvore da Vida

Poucas vezes assisti a algo tão insuportavelmente chato quanto "A Árvore da Vida", do diretor Terrence Malick. O filme ganhou a Palma de Ouro em Cannes em 2011 e teve 3 indicações para o Oscar, além de mais um monte de prêmios, então deveria valer a pena, certo? Errado. É uma das coisas mais chatas que já vi na minha vida (e olha que eu tenho uma mão incrível para escolher filme chato).


Tudo bem, é um drama filosófico, eu entendo. Mas não precisava dar mais sono que Dramin com Novalgina.

O enredo gira em torno de uma família texana na década de 50, da oposição entre as personalidades do pai (Brad Pitt) e da mãe (Jessica Chastain), e da sua relação com os 3 filhos, mas é tudo um pano de fundo para a apresentação de várias questões existenciais como vida e morte, nossa relação com a natureza, a origem e o destino do universo, qual a melhor forma de se viver, etc..

A crítica em geral adorou o filme, mas eu fico com a opinião do Arnaldo Jabor, para quem é um tremendo abacaxi. Não é porque um filme quer ser denso ou profundo que precisa ser chato. É só ver o exemplo de Melancholia, do diretor Lars Von Trier, muito melhor e ainda com o bônus de ter a Kirsten Dunst no elenco.


O programa Philosopher's Zone teve um episódio dedicado a "A Árvore da Vida", em que os aspectos mais filosóficos do filme são analisados e que pode ser encontrado em: http://www.abc.net.au/radionational/programs/philosopherszone/emtree-of-lifeem---the-cinema-of-terrence-malick/2924902. Se você tiver coragem e paciência de assistir ao filme, vale ouvir o programa, mas providencie doses generosas de cafeína.