
Apesar de não ser excepcional, o livro é muito bom e apresenta uma particularidade interessante: todos os momentos chave e reuniões importantes do enredo dão-se durante refeições preparadas pelo protagonista (Thomas Lieven), que além de banqueiro, tinha uma vocação culinária. As receitas são todas apresentadas no livro em detalhe, mas podem ser democraticamente puladas sem prejuízo do texto.
Vão os pontos que me chamaram atenção e que justificam a leitura:
1 - Um herói alemão em um livro da 2a guerra.
2 - Um espião que não dispara um único tiro.
3 - Receitas no meio de um romance de espionagem (no mínimo, incomum).
4 - Joie de vivre como resposta para encrencas sérias (e não tiros).
5 - Verossimilhança e humor.
6 - E o melhor título que eu me lembro de já ter visto. Com um título desse, dá para não ler?