Às vezes você pega uma seqüência de literatura estrangeira, mesmo que seja de livros em português, e quando volta aos escritores brasileiros acaba sofrendo um choque. É impressionante como a leitura de autores nacionais flui com muito mais naturalidade (e velocidade) que a dos estrangeiros.
Acabei de ler "Os Espiões" do Luís Fernando Veríssimo. É sensacional. Conta a estória de um revisor de uma editora pequena, que passa a vida entre o boteco e escritório, recusando textos de autores em busca de uma oportunidade de publicação, até que começa a receber alguns manuscritos interessantes e resolve investigar a autora. Para conseguir levar a investigação adiante, monta, então, uma operação com os amigos de cachaça e enviam "agentes" até a cidade de onde os manuscritos são enviados.
É curto, é bom e é muito engraçado. Vale a pena, especialmente para os neuróticos que só lêem livros de negócios e que precisam ser lembrados de como é ler por prazer (e como é rápido, não dá nem tempo para os realmente neuróticos ficarem com remorso por largar aquela biografia de 1.000 páginas do Jack Welsh no meio).
Acabei de ler "Os Espiões" do Luís Fernando Veríssimo. É sensacional. Conta a estória de um revisor de uma editora pequena, que passa a vida entre o boteco e escritório, recusando textos de autores em busca de uma oportunidade de publicação, até que começa a receber alguns manuscritos interessantes e resolve investigar a autora. Para conseguir levar a investigação adiante, monta, então, uma operação com os amigos de cachaça e enviam "agentes" até a cidade de onde os manuscritos são enviados.
É curto, é bom e é muito engraçado. Vale a pena, especialmente para os neuróticos que só lêem livros de negócios e que precisam ser lembrados de como é ler por prazer (e como é rápido, não dá nem tempo para os realmente neuróticos ficarem com remorso por largar aquela biografia de 1.000 páginas do Jack Welsh no meio).
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